Augusto Cesar

- Tenho MBA em Cerimonial e Protocolo em Eventos Institucionais; - Sou Chefe do Cerimonial da UFRA e da UEPA; - Sou professor da UEPA nas disciplinas Etiqueta e Planejamento, Organização e Execução de Cerimonial de Eventos; - Sou professor do IFPA-Bragança nas disciplinas Layout de Eventos, Etiqueta, Cerimonial e Protocolo, Captação e Patrocínio em Eventos; - Sou professor da ESAMAZ nas disciplinas Planejamento de Eventos I e II para o curso de Turismo; - Trabalhei no planejamento, organização, coordenação e execução das solenidades de transmissão de cargo dos governadores Almir Gabriel e Simão Jatene. - Trabalhei nas gestões dos governadores Almir Gabriel e Simão Jatene, no planejamento, organização, coordenação e execução das visitas dos presidentes Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e do Primeiro-Ministro de Portugal a época Mário Soares à quando de suas visitas protocolares ao Estado do Pará; - Trabalhei no planejamento, organização, coordenação e execução das solenidades de outorga da Medalha da “Ordem do Mérito Grão Pará”, na gestão do governador Almir Gabriel. - Treinei e implantei o cerimonial das prefeituras municipais de Canaã dos Carajás e Santarém, além de treinar e reciclar a equipe do cerimonial da Prefeitura Municipal de Belém; - Participei no planejamento, organização, coordenação e execução da inauguração dos principais logradouros da cidade e do seu entorno como as pontes que compõem a Alça Viária iniciando pela “Fernando Henrique Cardoso” e inauguração da 13ª turbina da Usina de Tucurui (as duas com a presença do presidente Fernando Henrique Cardoso), Inauguração da Orla do Maçarico (Salinas), Instituto de Segurança Pública do Estado (IESP) em Marituba, Obras da Macro-drenagem da Bacia do Una, Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão), Estação das Docas, Parque da Residência, Instituto de Gemas São José Liberto, Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional de Belém, Complexo Feliz Luzitânia (Igreja de Santo Alexandre, Forte do Castelo e Casa das Onze Janelas), enquanto Chefe, Subchefe e Mestre de Cerimônias do Cerimonial da Governadoria do Estado nas gestões dos governadores Almir Gabriel e Simão Jatene. - Coordenei o cerimonial do “Jogo das Estrelas” com os Amigos do Ronaldinho Gaúcho, realizado em Belém em 2008, no Estádio Olímpico do Pará, com a presença de 35 mil pessoas; - Sou orientador de TCC e de artigos científicos do curso de MBA em Cerimonial, Protocolo e Eventos Institucionais.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

CAFÉ EXPRESSO OU ESPRESSO?


O café expresso (espresso) foi criado e desenvolvido na Itália desde o início do século XX, mas desde a década de 1940 era preparada sob pressão de vapor. Sua invenção é atribuída ao milandês Luigi Bezzera em 1901, mas o termo ESPRESSO surgiu por volta de 1946 com a comercialização das máquinas do inventor Achille Gaggia e a popularização deste processo de extração de café.

"EXPRESSO" ou "ESPRESSO"? Embora comumente encontrada em diversos textos e panfletos promocionais, a palavra "ESPRESSO" grafada com "s" não existe na língua portuguesa - ela nada mais é que o italiano para "EXPRESSO". A palavra "EXPRESSO", por sua vez, é originária do latim expressus, particípio passado de exprimere, que significa entre outras coisas "apertar com força, comprimir, espremer, tirar de, arrancar". Em português, esse verbo latino originou exprimir, espremer e, por extensão de sua forma nominal, expressar.

Pedir um café na Itália (un caffe), assim como em vários países da Europa, é entedido como pedir um ESPRESSO.

Em Portugal, quando se pede um café é servido como um café espresso, termo que não é usado corretamente. Em Lisboa, o termo tradicional para designar o espresso é BICA, um acrônimo que significa "Beber Isto Com Açúcar".

Mas expresso legítimo, por enquanto, só na Itália e em alguns pouquíssimos lugares no Brasil. É fantástico fazer o teste do açúcar, que só afunda depois de empurrado com a colher. 

Já passou da hora de termos o sagrado direito de saborear um legítimo expresso em qualquer lugar em que haja uma máquina italiana. Poderemos então escolher entre nossa grafia "expresso" ou a italiana "espresso", que - por que não? - poderia ser adotada como palavra universal, tão universal quanto "pizza". Mas, antes de adquirirmos o direito de grafar "espresso", precisamos aprender a fazê-lo e, sobretudo, a tomá-lo.

Bom café.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

BRINDAR É SINÔNIMO DE COMPARTILHAR



O brinde está presente em todo tipo de reunião. Segundo os historiadores, o ritual teria sido iniciado pelos gregos, festeiros históricos, pelos idos do século VII a.C. Para eles, brindar era a maneira que o anfitrião tinha para provar a seus convidados que a bebida não estava envenenada. Por isso, fazia parte do rito o convidado beber no mesmo cálice que o anfitrião.

Na Idade Média era adotado quase o mesmo procedimento: quando dois grupos guerreiros rivais negociavam a paz, selavam o acordo bebendo juntos. Mas ainda com poucos laços de confiança, ambos os grupos batiam violentamente seus copos para que todos os líquidos se misturassem. Assim, se alguma bebida estivesse envenenada, todos morreriam. Tempos depois o costume se derivou. Quando, já sabidamente, as pessoas unidas pelo brinde eram convivas, beber no mesmo cálice do anfitrião significava atestar a qualidade da bebida oferecida. Uma vez provada e aprovada, todos batiam os copos ou taças em sinal de alegria e de confiança.

Outra curiosidade remete ao tempo dos vikings. Pesquisadores dizem que eles desenvolveram a prática de beber em crânios dos inimigos derrotados, transformados em tigelas. Os brindes eram feitos, literalmente, batendo cabeças.

COM ALEGRIA E BEBIDA

O ato de brindar se espalhou mundo afora e hoje está presente em praticamente todas as culturas. Cada país tem, em geral, sua expressão e sua bebida preferida para este momento. E quase que invariavelmente, o brinde vem precedido de um discurso. As palavras de quem o profere podem tornar o brinde inesquecível, como também trágico.

Os brindes podem ganhar mais notoriedade em eventos formais, porém, eles acontecem a toda hora, cotidianamente. Todos já devem ter presenciado a cena de uma mesa de amigos brindando a um motivo qualquer. Quase tudo já foi mote de brinde: pessoas, datas, vitórias, ideologias, saúde... O ato de brindar nasceu para ser compartilhado em grupos como um genuíno gesto de amizade e companheirismo.

BRINDAR APROXIMA

Assim como um dia ele já foi garantia de que você não seria envenenado, no século XVIII o brinde era uma forma das pessoas ficarem sabendo o nome umas das outras. Esse contato também substituiu a prática anterior em que todos bebiam no mesmo copo. Entre os plebeus era comum brindar àqueles que não estivessem presentes, às celebridades, e – em particular – às belas mulheres. Já a realeza fazia do brinde uma cerimônia cheia de pompa: depois da sobremesa, eram deixados à mesa apenas a decoração, taças de vinho do Porto e um decantador. Após o anfitrião aprovar a qualidade do vinho, os demais eram servidos para fazer o brinde.

TIM-TIM

A famosa expressão é uma alusão ao som das taças durante o brinde. Os recipientes, inicialmente de cerâmica e metal, passaram a ser feitos em vidro vezesiano. Mais tarde, passou-se a colocar óxido de chumbo na composição dos copos para resultar na agradável sonoridade. A única restrição ao uso dessa expressão é quanto aos brindes entre japoneses. No Japão “TIM-TIM” é uma palavra obscena, e, portanto, nada recomendável na hora de brindar!

BRINDES CURIOSOS

Para os escoceses, seu uísque representa igualdade, generosidade e virilidade. Recusar um brindo com ele pode parecer uma rejeição a estes valores.

Na Áustria, o Sekt (champanha) é servido em ocasiões especiais, enquanto o Schnapps (destilado) é reservado para encontro entre amigos mais próximos.

Os russos quebram seus copos após um brinde, num gesto de alegria: para eles isso garante que nenhum brinde menos importante será feito com aquele copo.

Nos países de cultura germânica, escandinava e do Leste Europeu ninguém deve experimentar o vinho ou qualquer bebida alcoólica até que o anfitrião tenha brindado.

As bebidas mais utilizadas em brindes são, historicamente, a champanha e o vinho, mas o brasileiro já incorporou o chope e a cerveja, especialmente se o clima do momento for descontraído.

Um brinde a você que me prestigia.